quarta-feira, 24 de junho de 2009

22/06/09 - Indignação

Indignação. Esse é o sentimento que tomou conta de todos os dirigentes, patrocinadores e torcedores do Oportunity Callis Semjel Clube de Campo de Bragança Paulista, após o W.O. aplicado ao MESC São Bernardo e que garantiu a vitória e a classificação do Rio Branco de Americana para a próxima fase do Metropolitano e a consequente desclassificação da equipe bragantina.

As coincidências que levaram a classificação das duas equipes fizeram com que os dirigentes do Oportunity levantassem um questionamento importante sobre o regulamento da competição. Será que com essas regras as vezes não é melhor deixar de disputar na quadra e usar o regulamento para se garantir na competição? Não, a equipe e todos os que acreditam e apoiam o Oportunity, creem que o jogado deve ser jogado, que o valioso no esporte são as lições de garra, espírito de equipe, superação e dignidade, na vitória ou na derrota. Valores e qualidades que transportamos das quatro linhas para nossas vidas, sempre.

Antonio Simplício, coordenador técnico da equipe, afirmou que iria se reunir com os patrocinadores do Oportunity nesta semana para tentar explicar a situação. “Somos de uma cidade que não tem tradição de investimento privado nos esportes amadores. Iniciamos um projeto com recursos do próprio bolso e estamos conseguindo o apoio de importantes parceiros na cidade. A continuidade na competição dependia do jogo que não aconteceu o que acabou frustrando a expectativa de todos. Vamos tentar esclarecer que o que aconteceu foi um triste episódio, devido ao imprevisível trânsito de São Paulo”.

Simplício afirmou ainda que irá encaminhar uma sugestão à Federação Paulista de Futsal para que a regra do W.O. seja única e penalize de fato o ausente ou atrasado. “A regra não pode acabar beneficiando quem deixa de entrar em quadra, como aconteceu. Imagine você, se a Itália não tivesse entrado em campo contra o Brasil no último domingo pela Copa das Confederações ela estaria classificada, se as regras fossem como as do Metropolitano. Isso tem que mudar”.

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